Baco entre todos

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Forum permanente de cultura - Salto




FÓRUM PERMANENTE DE CULTURA DE SALTO RECEBE ARQUITETO JOSÉ ROBERTO MERLIN


O Fórum Permanente de Cultura de Salto pretende ser um espaço democrático onde a sociedade saltense possa dizer o que acha e o que pretende de sua Cultura. O Fórum resolveu, a partir desse próximo encontro, tematizar as suas reuniões na tentativa de um melhor aprofundamento das discussões.

A partir do encontro de outubro, a cada mês a idéia é receber um convidado específico para cada tema que possua relação direta ou transversal com a Cultura.

O primeiro tema será “Arquitetura, Urbanismo e suas formas de diálogo com a Cultura”, e terá sua palestra ministrada pelo arquiteto e professor universitário saltense José Roberto Merlin, especialmente convidado como autoridade no assunto proposto.

A próxima reunião do Fórum Permanente de Cultura acontecerá no primeiro sábado do mês de outubro, dia 1º, às 15hs, na sede do Ponto de Cultura @FIM, projeto Anselminhos, Pagadores de Promessas, à rua Rio Branco, 527. – Centro em Salto/SP.

Importante lembrar que a cidade de Salto encontra-se, de maneira geral, bastante atrasada em relação ao estágio atual de debates e formulações de políticas públicas culturais por que passa o país. Sistema Nacional de Cultura, Plano Nacional de Cultura, criação do Conselho Municipal de Cultura e seus respectivos desdobramentos, tais como Plano Municipal de Cultura e Fundo Municipal de Cultura são temas ainda bastante incipientes na cidade e merecem uma melhor atenção.

Compareça. A Cultura de Salto agradece.

domingo, 25 de setembro de 2011

Multifacetado


[Sem titulo?]

O tempo não pára

Ao som de blues
Vago pelo tempo, entre todas as gerações,
Caras Pintadas, geração perdido.
Eu sou dessa geração?
Será?

Bossa nova luta guerrilha!
Canônico, grego, hermético?!?
Linhas perdidas no tempo e no espaço.
Valores remodificados,
Morais impostas.

Como me enquadrar em moldes sistematizantes,
Se não me enquadro em tintas ou livros?
Deixo a vida pulsar
Levando-me a outros Mundos escondidos,
Delírios insanos desconexos,
Embriagues divinamente profana!!!!

Caminho entre igrejas e cemitérios,
Encontro-me com os Deuses Pagãos
Encontro-me solitário em mim mesmo...
Pelas minhas veias
O tempo escorre entre o agora e o passado.
Um agora perdido entre o ventre das Parcas.
Um passado cruzado dentro da humanidade.

Vivo, além, tento!
Eu Vivo voando entre nuvens e pulsações celestes.
Eu Além do além, alcançando realidades diversas,
Eu Tento...
Eu Tento ser eu mesmo!
Influenciado por familiares, filósofos, amigos,
Amigos mortos, amigos tentando viver.

Dentre vocês quem realmente vive?
Vocês que me ouvem, que me lêem,
Leia minha alma, entenda meus pensamentos.
Dentro do meu peito
Permito o tempo ser desvairado..
Elevo-me às estrelas do mar...
Ouço o som da rebentação!

Você ai!
Erga seus braços mórbidos
E alcance meu espírito!
Dê-me a Mao e vamos juntos
Vamos juntos não Olimpo, ao Orun, ao Infinito...

Não respiro o tempo ou o espaço!
Sinto-me o todo.
O ontem que ainda não começou
O amanha que já passou...

Caminhando pelas ruas
Ouço as casas ofegantes em ira.
Vejo corpos respirando, mas não vivendo!
Seres sonâmbulos que percorrem ruas estranhas,
Seres que olham, mas não vêem,
Que andam e não sentem,
Que não tem consciência de ter uma consciência...

E nesse universo multifacetado
Eu, sou o estranho
O atemporal
O estranhamente imperfeito!
Eu, sou o Exilado das estrelas.
Eu sou o Tempo encarnado em humano...

Eu, que aqui vos escreve,
Sou alguém perdido...

Vinicius Cassiolato

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Caminho estrada a fora


Caminho estrada afora


Caminho estrada afora,
Encontrando-me a cada esquina!
Pedindo alimento à família reunida,
Vendendo passe na Rodoviária.
Bebendo um café as 7:00 da matina,
Deitado em bancos.
Correndo atrás dos atrasos,
Sentado ao sol!
Andando pelos desertos de pedra,
Degustando o ar poluído!

Encontro-me entre mares e vales,
Mergulhando em Rios,
Passeando pelas matas,
Cavalgando entre boiadas,
Construindo moradas de sapê!
Esperando carona,
Mirando a calmaria das águas,
Pisando em poças de lama,
Pedalando a Roda da Fortuna!
Tirando cartas!
Jogando Búzios!

Deparo-me comigo em todos os cantos:
Cantando junto com os pássaros,
Voando junto às nuvens,
Comendo igual aos pandas!
Cuidando dos meus filhotes,
Admirando o colorido de uma borboleta,
Morrendo por fome!
Estranhando o mundo!

Percorro meu caminho pelo mundo
Levando mochila e vida!
Passo por cidades e Rodovias,
Subo em balsas e Cruzeiros!
Caminho pelo mundo,
E vejo quantos de mim estão espalhados!
Quantos estão divididos!
Quantos não sabem que descendem do divino!
Caminho pelas linhas dessa pagina
E ainda não sei qual será o desfecho!
Apenas continuo a caminhar...
Sempre enfrente,
Seja acompanhado ou solitário,
Mas caminho!

Encontro-me a cada esquina!
A cada cigarro aceso
A cada matilha ou bando!
Encontro-me em meio as fumaça verde ou cinza!

Vejo-me em todos
Brancos ou Azuis
Amarelos ou Mulatos.
Sendo de calça ou de saia.
No entanto
Ainda continuo a caminhar!
Venjo-me no senhor bebendo sua coca-cola
No filho sendo amamentado
Na mãe que teve seu aborto espontâneo
Nas horas que não passam.

Vivo a caminhar sempre pelo mundo!
Pelas Ruas, pelos Rios
Pelos Ares, pela Mãe-Terra!
Sou aquele que esta agachado
E também aquele que pede uma moeda!
Sou a criança na janela do ônibus
Sou o motorista que queria estar com a esposa
E sou aquela que espera ter um marido!
Eu também sou o marido que aguarda o nascimento do filho!
Sinto que sou o estéril
E ainda sou o viril!
Encontro-me no doente convalescente
E também naquele que esta ao seu lado!

Vejo-me naquele que perdeu o ônibus,
E nos que andam descalços.
Sou uma mãe acalentando um filho,
E aquele filho espancado!
Trombei comigo
Naquele bêbado jogado depois de maltratado
Naquela prostituta tatuada,
E ainda no pai amando seu filho,
E no filho que matou seu pai!

Cruzei comigo correndo atravessando a Rua
Sendo quase atropelado
Pelo cansaço e esgotamento enquanto dirigia.
Caminho pelo mundo
Encontrando-me em cada esquina!


Vinicius Cassiolato

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

CAPS II - Salto realiza Festa do Folclore



CAPS II realiza Festa do Folclore              
 

                No dia 25 de agosto, o CAPS (Centro de Atenção Psico Social) II de Salto realizou com grande maestria a Festa do Folclore. Foi um momento mágico onde os participantes puderam compreender melhor sobre o que é o Folclore e suas interferências artísticas.
                Ambientado com uma exposição de objetos tipicamente brasileiros, tanto pacientes como profissionais puderam prestigiar apresentações diversas como Declamações Poéticas, Coral do Caps, Jogral Temático, Contação de Histórias e trechos da coreografia Folcloreando da Cia Faces Ocultas.
                Foi uma tarde de descontração e festa, onde o grande homenageado foi o nosso Brasil. Um país rico em tradições e crendices, que carrega em si uma cultura diversificada, devendo ser cada vez mais valorizada já que suas raízes permeiam cada pensamento brasileiro.
                Agradecemos imensamente a dedicação e participação de todos os presente, pacientes, profissionais, e dos artistas Tiago Nastre, Vinicius Cassiolato, Leiliane Camargo e bailarinos da Cia Faces Ocultas.